Papel, caneta e canção...

(título meramente ilustrativo)

Aquilo que fazes
Não tentando agradar a ninguém
Apenas o fazes
Com toda a tua naturalidade
O fazes muito bem
E agradas
E despertas
A atenção de alguém
É da vida
Doa-se o que se tem

Silêncio!

Dentre todos os sons e vozes.
Melodias, acordes.
O silêncio ainda é minha música favorita.
É quando mais se ouve.
Se ouve o que realmente importa.
O silêncio é uma necessidade.
É um privilégio.
Pare, respire, ouça...

Quem cala, (con)sente...

Desconfie do silêncio.
Quem se cala, não consente.
Simplesmente abre mão de se defender, e isso costuma ser danoso.
E aqueles que exteriormente calam-se podem estar, no fundo, aos berros.
O grande problema do silêncio é que não chama a atenção, tal qual o barulho.
Mas deveria.
Quem se cala, sente...

Pequenos, tolos, problemas...

Todos estes tolos, pequenos, problemas.
Um xampu que ajeite esse cabelo.
Uma dieta que não falhe.
Que eu não falhe!
Não fale; demais, nem de menos.
Alguém que realmente se importe.
Com a gente, com Deus e o mundo.
Alguém que não julgue, não machuque.
Nossos pequenos, tolos problemas.
De um pequeno e finito universo.
Enquanto, em algum lugar, distante (?)
A vida escorre por entre os dedos...