Tudo nos é dado (Mato Seco)

"Ele acordou em mais um santo dia de chuva.
 Abriu os olhos e sorriu, e olhou o mundo com a grandeza de um rei.
 E respirou o ar da liberdade.
 E se lembrou, que o caminhar livre de um homem nenhum dinheiro pode comprar.

 Nada como um dia após o outro, para estar preparado para a guerra que virá, diferente amanhã.

 E seguindo seu caminho rumo ao céu, tenta fazer sua parte.
 Para sempre estar em perfeita harmonia com sua verdadeira face.
 E brilhar, e brilhar intensamente, até que possa iluminar toda escuridão.
 Vitorioso, já não se preocupava mais em ser um vencedor aos olhos dos outros.
 Sabia que era mais difícil dominar a si próprio.
 Pois tudo nos é dado, só nos falta fé..."

Contra(o)vento

E então foi isso...

Decidi: não mais pensar em ti!

E tu viestes, a partir dali

Morar, por um tempo

No meu pensamento.

E a caminhada prossegue, parada

Contra o vento...

Velas, para vê-la (Mil desculpas)

Mil desculpas se eu te idealizei, meu bem
No fundo, o ideal mesmo é ter alguém
Ideal, amar e ser amado
Desarmado
Não de braços cruzados

Confesso, chego a perder a inspiração
E os versos, em meio aos pensamentos
Lamento, queria escrever uma canção
E uma história contigo
Ser mais que um amigo

Mil desculpas, então, invento
Pra que os teus olhos desatentos
Se rendam aos meus
E, enfim, se não for o caso
Mil desculpas,
Adeus!

Retrato Falado

Brincalhão irremediável
Passava a maior parte dos seus dias levando tudo a sério
Com uma ousadia ímpar
Queria apenas ser ele mesmo...