sábado, 23 de abril de 2011

De onde vem?

Você já reparou? É muito fácil se sentir bem, "estar feliz" naqueles momentos em que estamos repletos. Alguns amigos ao redor, um(a) namorado(a), família por perto; situação financeira sob controle, pouca ou nenhuma preocupação com o trabalho ou estudos. Mas, e quando não é bem assim? E quando nosso bem, seja ele algo ou alguém, nos é tirado? Aí "a casa cai", não é? Pois é.
Em meio às tantas "batalhas" que se passam no meu interior aprendi que é preciso deixar de atribuir minha paz e contentamento a algo ou alguém. Os bens materiais têm prazo de validade, e estão sujeitos à ação do ambiente e do tempo. As pessoas são inconstantes; em suas personalidades, e até mesmo no tempo que irão permanecer em nossos caminhos. E a minha felicidade? Tem prazo de validade? Está sujeita à ação do ambiente e do tempo? É inconstante? Pergunte e responda a si mesmo.


"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o futuro; nem a altura nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8:38,39).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eu quero ouvir!

"Busco encontrar alguém que me faça feliz.
Não quero mais acordar e ver o mundo desse jeito.


Não quero mais pensar que continua do mesmo jeito.
Eu quero pensar, que poderia ser de outro jeito.
Quantos dias eu vivi, esperando uma resposta.
Hoje, sei onde buscar.


Sua voz eu reconheço, Senhor".

(Oficina G3 - Tua Voz)



Quando comecei a ouvir e curtir essa música, há uns 8 anos, ela já estava "saindo de moda". Mas, eu costumo dizer que música BOA não envelhece...
Já é 1:40 da manhã, e um dia bem cansativo me espera, daqui umas 6 horas. Mas eu não poderia ir dormir hoje, sem compartilhar um pouco do que aconteceu neste dia.
Na verdade, foi um dia em que nada extraordinário demais aconteceu. E as coisas aconteceram de uma forma um tanto diferente da que eu previa. E é aí que está o ponto principal. 
Dei um pulo no shopping à noite, depois da aula, pra ir ao cinema (algo que estava prometendo e cobrando de mim mesmo há algumas semanas). E eis que tive a felicidade de encontrar uma grande pessoa. Um médico que eu tive a honra de conhecer durante um estágio, e com quem aprendi muita coisa. E digo isso porque, além de ele ser excelente no conhecimento técnico e ter me passado um pouco do muito que sabe (que pra mim já foi bastante coisa), aprendi dele valiosas lições de vida. Aquelas coisas as quais, infelizmente, pouco ou nada se aprende nas salas de aula, mas que são fundamentais durante o exercer da profissão. Poder rever essa pessoa me deixou muito alegre e, mais do que tudo, me fez refletir. Nessa minha pequena mas valorosa jornada já conheci alguns exemplos a serem seguidos, os quais me trouxeram e ainda trazem mais do que motivação; pessoas que me fazem ser cada dia um pouco mais apaixonado pelo caminho que escolhi. Que exemplificam o que é verdadeiramente amar aquilo que se faz. Graças a Deus aprendi, desde cedo, a "ler nas entrelinhas" e como isso é fundamental em muitas situações. Sou eternamente grato a estes "Mestres da Vida". 
No mais, nada do que saiu diferente no dia de hoje me frustra. Entendo que tudo foi exatamente como era pra ser. Nada foi acrescentado, nada foi tirado. E aos poucos vou aprendendo a descansar nas mãos daquEle que faz com que "todas as coisas cooperem para o meu bem"... 

sábado, 16 de abril de 2011

O Poder da Decisão

Fazemos nossas escolhas, e nossas escolhas nos fazem. Não, isto não é propaganda de universidade. É um convite a refletir, acerca de nossas atitudes e decisões, e de como elas podem intervir em nosso destino.
Muito antes de termos o mínimo discernimento das coisas e podermos decidir por nós mesmos, nossa vida já está inevitavelmente baseada em decisões. Nossa própria concepção dependeu de uma decisão de nossos progenitores. Até mesmo aqueles que inicialmente não eram uma "consequência desejada", são invariavelmente produto final de uma certa decisão tomada por quem os gerou. Todo o nosso crescer e desenvolver-se seguiu a regra das decisões; e chegamos até aqui, guiados por nossas próprias, ou pela implicância que tiveram em nós as decisões de outras pessoas.
Onde eu quero chegar com isso? Na aplicação em nosso dia-a-dia. Nossa satisfação e prazer em viver, nosso bem-estar. O que acontece, na realidade, é que geralmente somos "levados pelos ventos", que sopram a nosso favor ou não. Nos esquecemos, ou simplesmente ignoramos o fato de que podemos decidir. 
É óbvio que muita coisa foge do nosso alcance, e que não é uma simples decisão nossa que vai mudar certas situações. Entretanto, ainda podemos decidir como agir a respeito. Como "se sentir" a respeito dos fatos. Aprender a "manipular" a nós mesmos; trabalhar nossas emoções e medos. Nos permitirmos reformular opiniões, para o nosso próprio crescimento interior. 
Não importa que dia é hoje, ou como foi o dia de ontem; ou, talvez, o que me espera amanhã. Eu preciso lembrar que POSSO DECIDIR. Não posso decidir se vai chover, mas posso decidir se isso vai abalar o meu ânimo. Não posso decidir se a prova vai ser fácil ou difícil, mas posso decidir estudar, me preparar para ela. Não posso escolher o que os outros vão falar ou pensar de mim, mas posso escolher qual será o impacto  disso pra minha vida. Não posso "mudar o mundo" com minhas próprias mãos e fazer como que tudo, a partir de hoje, seja bom e dê certo pra todos; mas posso decidir fazer sempre o que estiver ao meu alcance, no sentido de tentar, para que as coisas corram da melhor maneira possível. 
Lembremos, sempre, do poder de nossas decisões...

Seja bem-vindo!

A idéia do blog é compartilhar textos, frases, pensamentos, reflexões... a intenção é gerar reflexão, talvez discussão, mas edificação sempre que possível. Os textos serão meus, de acordo com a disponibilidade, ou citações de outros autores... Enfim, seja bem-vindo, fique à vontade, e volte sempre!