Alguém sempre me rouba uma caneta.
Mas isso nunca me impediu de escrever.
Sempre me ferem nos galhos.
Mas nunca na raiz, que me faz continuar a crescer.
Emprestar é diferente de doar.
E é essa a nossa dificuldade em amar.
Estamos sempre emprestando nosso amor, esperando voltar.
Entenda, o amor só vai.
Não empreste-o.
Ame, como quem dá, de coração.
É um presente.
Uma surpresa.
Quando menos esperares, também o receberás.
Por fim, me convenci.
Não empresto mais minhas canetas.
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